Gestão de saúde ocupacional reduz gastos em até 50%

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Thaynara Leite

Gestão de saúde ocupacional

A gestão de saúde ocupacional é uma ferramenta crucial para empresas que desejam reduzir custos e melhorar a produtividade. Investir em programas de saúde ocupacional pode reduzir os gastos com assistência médica, afastamentos e licenças médicas em até 50%. Fazer mais, melhor e com menos custos são metas comuns a empresas de qualquer ramo, no entanto, diminuir gastos é uma tarefa desafiadora e que exige cuidado por parte dos gestores, principalmente para não interferir na qualidade de vida de seus colaboradores.

Para isso, o investimento em medicina ocupacional pode surgir como uma solução, oferecendo o equilíbrio entre redução de custos e valorização do bem-estar dentro das empresas.

O FAP é um incentivo à promoção de melhores condições de trabalho e de saúde de trabalhadores, que bonifica ou penaliza empresas de acordo com o número de acidentes ou doenças ocupacionais.

Trata-se de um multiplicador, que varia de 0,5000 a 2,0000, e é aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.

Quanto mais acidentes ou doenças ocupacionais, maior será o índice do FAP. Empresas que possuem o FAP baixo pagam menos, e, se zerado, o índice pode garantir 50% de desconto na alíquota.

Assim, sempre que a empresa investe em saúde e segurança do trabalho, os impactos são menores. Entre os principais aspectos que influenciam o multiplicador estão:

  • As medidas de saúde adotadas pela empresa;
  • Os recursos e processos de prevenção de riscos;
  • As taxas de frequência de acidentes no ambiente laboral;
  • Os números de casos de mortes ou invalidez de colaboradores no ambiente de trabalho.

Especialidade voltada principalmente para promover a qualidade de vida no ambiente de trabalho, a medicina ocupacional também promove outras vantagens que, além de ajudar a diminuir o FAP, contribuem com o bem-estar de colaboradores, aspecto que pode influenciar positivamente a produtividade. Entre as vantagens, estão:

  • Prevenção de acidentes e doenças ocupacionais: a medicina ocupacional ajuda a identificar e mitigar os riscos aos quais os trabalhadores estão expostos, reduzindo a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais.
  • Promoção da saúde: ao avaliar as condições de trabalho e saúde dos funcionários, os profissionais de medicina ocupacional podem fornecer orientações e intervenções para promover estilos de vida saudáveis e prevenir doenças crônicas.
  • Melhoria da qualidade de vida no trabalho: Por meio da ergonomia, a medicina ocupacional contribui para a criação de ambientes de trabalho mais seguros, confortáveis e produtivos.
  • Cumprimento da legislação trabalhista: No Brasil, há 36 Normas Regulamentadoras a serem cumpridas. A medicina ocupacional auxilia as empresas a cumprirem essas leis, evitando penalidades legais e protegendo os direitos dos trabalhadores.
  • Identificação de problemas de saúde: Por meio de exames médicos periódicos e monitoramento da saúde dos trabalhadores, a medicina ocupacional pode detectar precocemente condições de saúde que possam estar relacionadas ao trabalho, permitindo intervenções rápidas e eficazes.
  • Redução de custos: investir em medicina ocupacional pode resultar em menor absenteísmo, maior produtividade e menos custos com tratamento de doenças ocupacionais, o que contribui para a redução dos custos operacionais das empresas a longo prazo, inclusive com a redução da sinistralidade do seguro saúde.

Com informações de: Terra

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